O Cemitério Histórico de João Monlevade estará aberto à visitação neste domingo, 2 de novembro, Dia de Finados, das 8h às 16h, sem necessidade de agendamento.
Mantido pela ArcelorMittal, o espaço foi construído por volta de 1820 para o sepultamento de escravos que trabalhavam na Forja Catalã e no Solar de Monlevade. Entre os sepultados estão o pioneiro francês Jean Monlevade (1872) — fundador da antiga forja e figura central na origem da cidade — e Senhorinha da Silva (1871), escrava e dama de companhia de Dona Clara de Souza Coutinho.
O engenheiro luxemburguês Louis Jacques Ensch, responsável pela implantação da usina siderúrgica e das vilas operárias que deram origem ao município, também está enterrado no local, junto à esposa, Maria Coutinho Ensch.
O cemitério abriga ainda os túmulos do engenheiro alemão Ervin Krueger, chefe das instalações elétricas da Usina de Monlevade, e dos brasileiros Orozimbo Bemvindo Brasileiro e José Alvim, mortos em 1942, supostamente em confrontos ocorridos na região durante a Segunda Guerra Mundial.
Preservado pela empresa, o espaço é um importante marco histórico e simbólico da formação de João Monlevade, reunindo personagens que marcaram a trajetória do município.
