A ArcelorMittal finalizou, neste ano, o projeto ReNascentes, iniciativa voltada ao mapeamento, proteção e recuperação de afloramentos hídricos na área de abrangência da unidade de Monlevade. Desenvolvido em parceria com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), o programa tinha previsão inicial de ser concluído apenas em 2027, mas foi finalizado com dois anos de antecedência.
O trabalho começou com o levantamento e a classificação de 34 nascentes. Dessas, 14 estavam em boas condições, 5 exigiam atenção, 8 necessitavam de intervenções e 7 apresentavam situação considerada crítica. A meta era recuperar as 20 nascentes que demandavam ações, por meio de atividades como limpeza, instalação de cercas de proteção, revegetação com espécies nativas da Mata Atlântica e implantação de sinalização ambiental.
Com a conclusão do ReNascentes, todas as 34 áreas receberam placas de identificação, e as 20 nascentes que precisavam de melhorias foram completamente recuperadas. Ao todo, mais de 600 mudas nativas foram plantadas, contribuindo para a recomposição vegetal e para o fortalecimento do ecossistema local. A empresa também assegura que continuará realizando o monitoramento ambiental das áreas, garantindo a manutenção das condições adequadas e a efetividade das intervenções realizadas.
O encerramento simbólico do projeto ocorreu no fim de novembro, com o plantio de mudas na nascente localizada no bairro José de Alencar, em João Monlevade. A ação contou com a participação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, reforçando a integração entre setores público e privado em prol da preservação dos recursos hídricos.
Para Gustavo Ribeiro de Carvalho, gerente de Meio Ambiente Industrial, Metálicos e Comercial da ArcelorMittal, o ReNascentes representa um investimento essencial no futuro ambiental da região. “As nascentes são o ponto de partida para o ciclo da água, originando rios que abastecem as cidades, irrigam plantações e sustentam a biodiversidade. Esse trabalho representa um investimento direto na preservação dos nossos recursos hídricos e no futuro ambiental da região”, destacou.
