Brigada Voluntária é denunciada após atuar em incêndio no galpão da Lastro

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A Brigada Florestal Voluntária de João Monlevade recebeu, nesta semana, a visita de uma equipe de fiscalização após uma denúncia registrada no Disque Denúncia. A queixa está relacionada ao apoio prestado pela instituição no incêndio que atingiu o galpão da empresa Lastro, no mês de setembro, em João Monlevade.

De acordo com a Instituição, no dia da ocorrência, a Brigada foi acionada por meio de diversas ligações da comunidade, recebidas pelo número 0800 000 3407, além de um chamado oficial emitido pela Defesa Civil do município. Diante da gravidade da situação e da solicitação formal, uma equipe foi enviada ao local para reforçar o combate ao fogo.

O presidente da Brigada Florestal Voluntária, Saulo Amaral, reforçou que a atuação do grupo segue sempre as necessidades da população e dos órgãos públicos responsáveis pela gestão de crises. “A Brigada atende às necessidades da comunidade sempre que acionada. Sabemos que o Estado, muitas vezes, não possui estrutura suficiente para responder a todas as ocorrências. Naquele dia, fomos solicitados para apoiar o atendimento porque o veículo oficial estava sem autonomia de combate”, explicou.

A Brigada Florestal também ressalta que o cenário estrutural da cidade reforça a importância de sua atuação. De acordo com a entidade, atualmente, o Corpo de Bombeiros de João Monlevade opera com apenas três militares por turno, número considerado insuficiente para atender simultaneamente a múltiplas emergências ou ocorrências de grande proporção, como incêndios industriais.

A instituição reforça que todo seu trabalho é conduzido com responsabilidade, transparência e espírito de colaboração. “Estamos sempre à disposição para atuar sempre que houver risco à vida, ao meio ambiente ou ao patrimônio. Nosso compromisso é com a segurança da população”, afirma a nota divulgada pela brigada.

Enquanto a denúncia segue sob análise dos órgãos fiscalizadores, a Brigada Florestal Voluntária reafirma seu papel essencial no suporte às demandas de emergência do município, especialmente em situações em que o aparato estatal, por limitações estruturais, não consegue atender sozinho.