O Facebook excluiu um grupo com mais de 11 mil pessoas que comercializava garrafas usadas de bebidas alcoólicas, prática associada à falsificação de produtos. A ação ocorreu após notificação da Advocacia-Geral da União (AGU), por meio da Procuradoria Nacional da União de Defesa da Democracia (PNDD).
Segundo a AGU, foram preservadas provas como postagens, nomes dos membros e ações dos administradores, que poderão subsidiar futuras investigações. Essa foi a terceira notificação enviada pela PNDD ao Facebook no contexto da crise do metanol, que levantou preocupações sobre a segurança no consumo de bebidas adulteradas.
De acordo com o órgão, a venda de garrafas de marcas conhecidas, muitas ainda com rótulos originais, facilita o reenvase e a falsificação de bebidas, o que coloca em risco a saúde pública.
A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), também havia solicitado às plataformas de comércio eletrônico a suspensão da venda de lacres, tampas, selos e garrafas não colecionáveis, reforçando a necessidade de combate a esse tipo de comércio ilegal.
