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João Monlevade
sábado, setembro 13, 2025
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Caixa Econômica endurece exigências para financiamentos imobiliários

Essas mudanças foram motivadas por um aumento expressivo na procura por crédito imobiliário e também pelo alto volume de saques na poupança. Essas novas regras de financiamento aplicam-se apenas a contratos futuros, sem impacto sobre imóveis financiados diretamente pela instituição

A partir da próxima sexta-feira, 1º de novembro, a Caixa Econômica Federal trará mudanças significativas nas condições de financiamento imobiliário pelo Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). Agora, quem deseja financiar um novo imóvel, terá que pagar uma entrada maior: para o sistema de amortização constante (SAC), o valor de entrada será de 30% do imóvel, enquanto no sistema Price, o valor subirá para 50%. A Caixa também estabeleceu um limite de R$ 1,5 milhão para a avaliação dos imóveis em todas as modalidades SBPE, restringindo o crédito a clientes que não possuam outros financiamentos habitacionais ativos junto ao banco.

Essas mudanças foram motivadas por um aumento expressivo na procura por crédito imobiliário e também pelo alto volume de saques na poupança. Segundo a instituição, apenas em setembro, correntistas retiraram R$ 7,1 bilhões a mais do que depositaram. A situação colocou pressão sobre a oferta de recursos e, caso não houvesse essas restrições, a Caixa teria que elevar os juros do financiamento.

Até setembro, o banco já havia concedido R$ 175 bilhões em crédito imobiliário, um crescimento de 28,6% em comparação ao ano anterior, com destaque para o SBPE, que acumulou R$ 63,5 bilhões. Essas novas regras de financiamento aplicam-se apenas a contratos futuros, sem impacto sobre imóveis financiados diretamente pela instituição.

Expectativas para 2025

Ainda não se sabe se tais mudanças serão permanentes ou se a Caixa retomará as condições anteriores no próximo ano, dependendo do novo orçamento. Com o aumento das taxas de juros nos bancos privados, a demanda pelos financiamentos da Caixa cresceu, e há discussões em andamento entre o banco, o mercado e o governo para buscar alternativas de crédito habitacional.

Com informações da Agência Brasil / EBC.

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