Perícia confirma contaminação por metanol em bebidas adulteradas em São Paulo

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O Instituto de Criminalística da Polícia Científica de São Paulo confirmou que o metanol encontrado em bebidas alcoólicas não é resultado da destilação natural, mas sim adicionado de forma deliberada ou acidental durante o processo de falsificação.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que acompanha integralmente as perícias de concentração de metanol, bem como a análise de rótulos e lacres das garrafas. Até o momento, o governo paulista confirmou 18 casos de intoxicação, incluindo três mortes: dois homens, de 46 e 54 anos, e uma mulher de 30 anos, residente em São Bernardo do Campo.

De acordo com a Polícia Civil, a hipótese mais aceita é que o etanol usado nas falsificações tenha sido adulterado com metanol, comprado em postos de combustível, contaminando assim as bebidas comercializadas. As investigações seguem em andamento.